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sexta-feira, março 29, 2024
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Sindicato participa de negociação com empresas de jornais e revistas nesta quinta-feira

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) participa, nesta quinta-feira (22/06), de rodada de negociação com os representantes das empresas de jornais e revistas do Rio para tratar da proposta salarial dos jornalistas do segmento. O encontro foi confirmado nesta semana após sofrer dois adiamentos propostos pelos patrões. O SJPMRJ ainda aguarda o envio – por escrito – da proposta patronal antes da reunião desta quinta-feira. Em carta encaminhada aos patrões no início de junho, o nosso Sindicato reivindicou melhorias nas cláusulas de reajuste salarial, piso, auxílio-alimentação e auxílio-creche.
A proposta encaminhada pelo patronato foi rejeitada por 80% dos jornalistas em assembleia no último dia 30 de maio. Ela previa reajuste escalonado por faixa salarial – o que não cobriria toda a inflação do período, medida pelo INPC – e congelamento do vale alimentação. Somente os salários de até R$ 8.000 teriam o reajuste cheio, de 5,44%. Na carta enviada aos patrões, o Sindicato pede reajuste salarial sem escalonamento e 7,14% no auxílio-alimentação.
Os jornalistas também rejeitaram os percentuais de reajuste do piso salarial, de 5,66%, e de auxílio-creche, de 5,44%, oferecidos pelas empresas. Para a próxima rodada de negociação, o Sindicato vai lutar por reajustes de 6,7% no piso e no auxílio-creche. Há ainda reivindicação pelo pagamento de um abono correspondente a 40% do salário do jornalista.
A Campanha Salarial 2017 dos jornalistas de jornais e revistas foi iniciada em novembro do ano passado, mas a demora do patronato em apresentar uma proposta e a qualidade do que foi ofertado aos jornalistas prejudicaram o andamento das negociações para o acordo.
Após a rodada de negociação desta quinta, o SJPMRJ marcará a data da nova assembleia com os trabalhadores.
O que reivindicamos aos patrões:
– Reajuste salarial sem aplicação de índice diferenciado
– Reajuste de 6,7% sobre o piso salarial e o auxílio-creche
– Reajuste de 7,4% no auxílio-alimentação
– Pagamento de abono equivalente a 40% do salário corrigido do jornalista

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