Diretoria do Sindicato participa de rodada de negociação com patrões de rádio e TV

Na primeira reunião de negociação entre o Sindicato das Empresas de Radiodifusão do Estado do Rio de Janeiro com a atual gestão do nosso Sindicato, no último dia 26/09, pouco ou nada se avançou.
Não houve proposta sobre as questões salariais para 2016, sob alegação – antiga – de que a convenção de 2015 ainda não foi fechada. O patronato insiste em não reconhecer a decisão sobre o Dissídio Coletivo no Tribunal Regional do Trabalho que, em dezembro último, deu ganho de causa aos jornalistas. Também reportaram-se muitas vezes à crise econômica para justificar a dificuldade em propor qualquer reajuste salarial em 2016.
Relembrando: na Campanha Salarial de 2016, a gestão anterior do SJPMRJ não conseguiu negociar a Convenção Coletiva e optou por entrar com o dissídio, para garantir a data-base, que é 1º de fevereiro. Na audiência de conciliação, o TRT teve o entendimento de que seria necessário esgotar todas as instâncias de negociação, antes de julgar a ação de dissídio.
Por isso, ainda na gestão anterior foram marcadas três rodadas de negociação com o sindicato patronal. Integrantes da Diretoria atual (já eleita, mas não empossada) participaram desses encontros como observadores.
Esgotadas essas três tentativas, o Sindicato Patronal de Rádio e TV fez proposta de nova negociação, já com a Diretoria eleita para o Sindicato dos Jornalistas. Foram sugeridas três novas rodadas.
Essa primeira rodada (26/9), para nós da atual diretoria do SJPMRJ, foi uma reunião de apresentação e de ajustes de premissas entre as partes. Na próxima, marcada para o dia 7 de outubro, espera-se que surjam proposições no sentido de avançar para um possível acordo, na terceira e última reunião, no dia 14 de outubro.
Caso haja propostas concretas na mesa, a direção do Sindicato deverá convocar uma assembleia do segmento para deliberação.