Sindicato dos Jornalistas

sábado, abril 20, 2024
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Jornalista é trabalhador. Chega de violência

No último ano, o Sindicato reforçou sua atuação em defesa do jornalista e contra a violência aos profissionais de imprensa, parta de onde partir. Além de denunciar, em notas públicas, os casos de agressão, ameaça, hostilidade e até morte de jornalistas no exercício da profissão, a entidade tem se empenhado na cobrança de autoridades de Estado e das empresas de comunicação e em diálogo com os movimentos sociais para reforçar a ideia de que ‘jornalista é trabalhador’.
O Sindicato recebe, 24 horas por dia e sete dias por semana, denúncias de violência sofrida por jornalistas pelos telefones 99278-2137 e 99439-2951. Este último conta ainda com Whatsapp. Os jornalistas podem ainda utilizar a central de denúncias do aplicativo Lide, disponível para Android. Baixe aqui.
Além de informar o Sindicato, a principal providência que o jornalista agredido deve tomar é registrar o caso em delegacia e apresentar o boletim de ocorrência à sua empresa e ao Sindicato. Desta forma, é possível apontar soluções para a agressão sofrida, como investigação policial, denúncia ao Ministério Público do Trabalho ou processo judicial. Temos um advogado criminalista contratado para auxiliar em casos dessa ordem.
Os casos de violência registrados na cidade do Rio contra jornalistas estão compilados em um relatório atualizado sistematicamente pelo Sindicato desde o ano passado. Acesse aqui.
Os jornalistas podem colaborar para o aprimoramento das estatísticas ao relatar casos ocorridos durante coberturas e que não tenham sido incluídos no relatório. O envio pode ser feito pelo e-mail sindicato-rio@jornalistas.org.br.
O relatório de violência contra jornalistas no Rio é um poderoso instrumento para o Sindicato chamar a atenção de autoridades, empresários e de toda a sociedade para esse grave problema que atinge hoje a categoria na cidade. Cópias do documento já foram entregue a diversos membros dos governos federal e estadual, além de outras associações de classe, organizações de direitos humanos e organismos internacionais multilaterais, como a ONU e a Organização dos Estados Americanos.
Recentemente, o Sindicato obteve junto ao Ministério Público do Trabalho uma lista com 16 recomendações de segurança que devem ser seguidas pelas empresas jornalísticas do Rio. Acesse aqui a listagem completa e cobre seu cumprimento junto ao empregador.  As recomendações são um desdobramento da investigação do MPT sobre as condições de segurança para os jornalistas das redações do Rio. O inquérito foi instaurado a pedido do Sindicato após a morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade.
O Sindicato também se empenha na criação da comissão de segurança que vai se dedicar inteiramente à questão da proteção aos jornalistas. Ela será formada por profissionais de diferentes segmentos da nossa categoria e vai atuar junto à diretoria em busca de soluções para a violência contra jornalistas. Participe. Inscreva-se em: segurancaparajornalistas@googlegroups.com
Além da violência física durante o exercício da profissão, o Sindicato também está atento a outras formas de violência aos profissionais jornalistas, como casos de assédio moral e sexual. A categoria deve responder a nossa enquete que mede essas formas de opressão a fim de contribuir para sua solução. Acesse aqui.

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