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sábado, novembro 23, 2024
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Jornalista é agredido por seguranças em Niterói

Seguranças privados do Terminal Rodoviário de Niterói (Teroni) agrediram o jornalista Vladimir Platonow, profissional filiado ao Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio, na noite da última quarta-feira (19 de junho). O repórter cobria manifestação em Niterói pela Agência Brasil.
Após corre-corre por causa dos confrontos com o Batalhão de Choque, integrantes do protesto e alguns profissionais da imprensa se refugiaram dentro do Terminal Rodoviário. Neste momento, conta o jornalista, os seguranças do local começaram a bater nos manifestantes com cassetete.
“Eu estava gravando essas agressões dentro do terminal quando fui cercado por uns quatro seguranças”, conta Vladimir. “Um deles tentou arrancar minha câmera, mas eu a segurei. Aí o segurança me deu um soco no ouvido, fiquei zonzo”, relata. Neste momento, enquanto o jornalista tentava sair do terminal, o agressor, que vestia camisa preta, o atacou novamente: “Ele, covardemente, deu um chute no meu joelho.”
No lado de fora do Terminal Rodoviário o jornalista ainda encontrou um policial militar, para quem relatou o caso. “Mas ele fez corpo mole”, lamenta. Nesta quinta-feira (20 de junho), o repórter deve registrar um boletim de ocorrência.
Além de Vladimir, o repórter cinematográfico Murilo Azevedo, também da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), saiu ferido da manifestação em Niterói na noite de ontem. Murilo relata que foi atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo da Polícia Militar.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro volta a repudiar a violência sobre a imprensa tanto da Polícia Militar, quanto da segurança privada. Os responsáveis pelo Terminal Rodoviário de Niterói, assim como os agressores que lá trabalham, devem desculpas à imprensa e à democracia.
Na foto tirada por Vladimir Platonow, o agressor, de boné e tênis, grita em direção a um manifestante.
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