Sindicato dos Jornalistas

sexta-feira, abril 19, 2024
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Nota do Sindicato sobre demissões nas rádios Globo e CBN

É com especial atenção e preocupação que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro acompanha nesta terça-feira (06/12) notícias sobre demissões de jornalistas das rádios Globo e CBN. As emissoras, que compõem o Sistema Globo de Rádio, ainda não se pronunciaram formalmente sobre as dispensas, mas repórteres e radialistas com muitos anos de casa teriam sido demitidos, segundo informações preliminares.
Esse é o segundo, e lamentável, episódio de demissões na CBN em menos de um mês. No início de novembro, a empresa já havia dispensado mais trabalhadores – em nome de uma ‘reestruturação’ feita ao arrepio da legislação trabalhista, como nos manifestamos em nota pública, na ocasião. Desta vez, além das demissões, a CBN teria encerrado o funcionamento da sucursal de Belo Horizonte.
O SJPMRJ se solidariza com os profissionais que perderam seus empregos e também com aqueles que continuam a trabalhar nas rádios. Isso porque, com o enxugamento das redações, os jornalistas tendem a ficar mais sobrecarregados, como atesta carta assinada pelos colegas da CBN de São Paulo e enviada ao editor-chefe pedindo melhorias às péssimas condições de trabalho. Aqui no Rio, os profissionais podem denunciar, anonimamente, irregularidades no local de trabalho pelo e-mail denuncia@jornalistas.org.br.
A precarização do trabalho também é uma dura realidade para os jornalistas e radialistas da Rádio Tupi. Líder de audiência, a rádio atrasa salários e desrespeita sistematicamente, há anos, os direitos mais básicos dos trabalhadores, como folga, férias e 13º salário. Com apoio irrestrito do SJPMRJ, os funcionários estão programando uma paralisação geral nesta quinta-feira (08/12), contra os abusos cometidos pela empresa.
Não é demitindo jornalistas que vamos fortalecer o jornalismo de qualidade e compromissado com os direitos humanos em nosso país. Precisamos estar unidos para resistir à pilhagem aos nossos direitos e a essa ofensiva contra a nossa profissão.

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