Sindicato dos Jornalistas

sexta-feira, março 29, 2024
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Patrões de rádio e TV insistem em proposta salarial que não contempla aumento real

A campanha salarial dos jornalistas de radiodifusão e dos colegas de jornais e revistas enfrenta um momento crucial. Em rodada de negociação de rádio e TV nesta quarta-feira (9/4), o sindicato patronal mais uma vez se recusou conceder aumento real e manteve a proposta da rodada passada de pisos salariais de R$ 1.274 para TV e de R$ 1.132 no rádio.
Em ‘sinal de boa vontade’, houve apenas a retirada da proposta patronal de uma cláusula que impunha a negociação do sindicato com as empresas como pré-condição a qualquer medida judicial contra estas. Essa proposta havia sido recusada por nossa categoria na última assembleia, realizada em 27/3, pelo entendimento de que poderia engessar a luta sindical no campo jurídico.
Está para ser marcada uma nova rodada com o sindicato de jornais e revistas, que, como TVs e rádios, também se mantém disposta a pagar só o reajuste inflacionário pelo INPC (5,26%), percentual que consideramos abaixo da perda salarial registrada de fato na nossa cidade e é o mais baixo dos índices inflacionários oficiais. Na reunião de hoje, em contraponto ao discurso dos patrões, o Sindicato firmou a determinação em reivindicar em ambos os casos um reajuste inflacionário de acordo com a realidade do Rio de Janeiro, calculado pelo IPCA-Rio em 6,17% em janeiro. Em março, esse percentual já ultrapassa 7% na cidade, segundo o IBGE.
Além disso, não abrimos mão de lutar por aumento real e por um piso condizente com a realidade da nossa categoria profissional. Ainda reafirmamos também o pleito pela inclusão na Convenção Trabalhista de um quesito que não custa dinheiro, mas que representa uma grande conquista em dignidade profissional: o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.

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