Sindicato dos Jornalistas

quinta-feira, abril 25, 2024
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Que vergonha! Empresas de jornais e revistas querem parcelar reajuste sem aumento real nos salários. Participe da assembleia da campanha salarial no dia 28/04

Uma palavra resume a postura das empresas na negociação salarial de jornais e revistas: vergonha. Além de negar aumento real aos jornalistas, os empresários agora propõem o parcelamento do reajuste pelo INPC (7,13%). O descalabro se daria da seguinte forma: correção salarial de 3,6% durante seis meses (de fevereiro a julho) e a aplicação do índice de 7,13% somente em agosto. Na mesa de negociações, a diretoria se opôs frontalmente à medida – classificada como um retrocesso no acordo.
Os patrões se recusaram a aceitar a reivindicação por um piso salarial de R$ 3.200 para jornadas de cinco horas. Eles oferecem R$ 1.500 com subpiso de R$ 1.250 para trainees. A proposta está aquém da realidade da categoria, que se mobiliza pela inclusão na faixa de R$ 2.400 do piso regional do Estado.
Os representantes das empresas acenam em concordar com a proposta que cria comissões de empregados nas redações, mas sem direito à estabilidade – o que é considerado absurdo pelo Sindicato por expôr os trabalhadores.
Em rádio e TV, a situação não é diferente. As empresas se negam a dar aumento real nos salários e no valor do piso da categoria. Nem mesmo a participação de lucros deve ter reajuste além dos 7,13% da inflação medida pelo INPC em fevereiro.
É hora de os jornalistas mostrarem sua força, antes que sejam devorados pela ganância dos patrões. Participe da assembleia da campanha salarial na terça-feira (28/04).

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