Sindicato e jornalistas têm a primeira vitória na Sapucaí

As propostas apresentadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) na reunião promovida pelo Ministério Público (MP) no dia 3 de março, para discutir os problemas de falta de segurança ocorridos no Sambódromo durante os desfiles das escolas do Grupo Especial, já começam a surtir efeito. O promotor Márcio Guimarães concordou com a nossa reivindicação: a de que os jornalistas que estão na Marquês de Sapucaí precisam de segurança e melhor infraestrutura para exercerem o seu trabalho.
No desfile das campeãs, ocorridos neste sábado, os fotojornalistas ficaram em um espaço exclusivo no setor 3. “Depois de todos os encontros que tivemos fica absolutamente evidente que o setor 2 é inadequado para a imprensa ficar segura e ter melhor condição de trabalho”, disse o diretor do SJPMRJ, Fábio Tubino, que desde cedo estava na avenida, monitorando a vistoria dos 36 carros alegóricos, feita pelo Corpo de Bombeiros.
Agora, a luta do Sindicato será por melhores condições de trabalho e segurança para os profissionais da Comunicação, no carnaval 2018. Para isso, novas propostas estão sendo elaboradas pela direção do SJPMRJ e por jornalistas que cobrem o carnaval no Rio, inclusive alguns dos que se feriram no acidente ocorrido com o carro da escola de samba Paraíso do Tuiuti. A ideia é entregar essas solicitações aos órgãos competentes, Riotur, MP, Liesa e Lierj, responsáveis pelos desfiles dos grupos Especial e de Acesso, respectivamente. E, ainda, promover outras discussões sobre segurança e violência contra os profissionais da imprensa.