As 37 demissões ocorridas no jornal Lance! na semana passada se tornaram alvo de fiscalização cerrada do Sindicato. Em reunião com os trabalhadores nesta terça-feira (30/09), ficou decidido que a entidade fará o acompanhamento minucioso dos pagamentos das verbas rescisórias dos demitidos. Desta forma, será possível saber se benefícios atrasados, como a participação dos lucros e resultados e as horas extras, serão creditados nas contas dos ex-funcionários. O Sindicato manterá ainda a cobrança pelos direitos, de quem saiu e de quem ficou, na terceira rodada da mesa redonda do Ministério do Trabalho, marcada para o dia 16, às 11h. No mesmo dia, às 13h, haverá uma nova reunião com os jornalistas para decidir os rumos da negociação.
Caso o Lance! mantenha a postura dos últimos dois encontros na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio, o Sindicato vai oferecer aos jornalistas a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça trabalhista reivindicando direitos e o pagamento de benefícios atrasados. Há ainda uma articulação para realizar um ato em frente ao jornal.
A categoria dos jornalistas foi surpreendida no fim da semana passada com as demissões realizadas pelo ‘Lance!’. Apesar de estar em negociação com o jornal há quase um ano, para o cumprimento de direitos trabalhistas, o Sindicato não foi alertado sobre a possibilidade de trabalhadores serem dispensados. O jurídico do Sindicato estuda se a dispensa dos 37 profissionais, de uma redação com cerca de 70 deles, pode ser caracterizada como demissão em massa, o que pode complicar a situação do jornal na Justiça.
Além do pagamento de benefícios atrasados (a PLR, por exemplo, não é paga desde 2009), a mesa redonda no Ministério do Trabalho também trata de outras, e graves, irregularidades na empresa, como a ausência de ponto na redação, apesar de existir a máquina e o controle de horas ser obrigatório em outros departamentos; o não pagamento de horas extras; acúmulo de função; jornada estendida por mais de seis dias sem folga; falta de clareza na compensação de folgas; ausência de equipamentos de proteção individual; estagiários desempenhando trabalho de jornalista; falta de ergonomia e equipamentos ultrapassados.
Caso o Lance! mantenha a postura dos últimos dois encontros na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio, o Sindicato vai oferecer aos jornalistas a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça trabalhista reivindicando direitos e o pagamento de benefícios atrasados. Há ainda uma articulação para realizar um ato em frente ao jornal.
A categoria dos jornalistas foi surpreendida no fim da semana passada com as demissões realizadas pelo ‘Lance!’. Apesar de estar em negociação com o jornal há quase um ano, para o cumprimento de direitos trabalhistas, o Sindicato não foi alertado sobre a possibilidade de trabalhadores serem dispensados. O jurídico do Sindicato estuda se a dispensa dos 37 profissionais, de uma redação com cerca de 70 deles, pode ser caracterizada como demissão em massa, o que pode complicar a situação do jornal na Justiça.
Além do pagamento de benefícios atrasados (a PLR, por exemplo, não é paga desde 2009), a mesa redonda no Ministério do Trabalho também trata de outras, e graves, irregularidades na empresa, como a ausência de ponto na redação, apesar de existir a máquina e o controle de horas ser obrigatório em outros departamentos; o não pagamento de horas extras; acúmulo de função; jornada estendida por mais de seis dias sem folga; falta de clareza na compensação de folgas; ausência de equipamentos de proteção individual; estagiários desempenhando trabalho de jornalista; falta de ergonomia e equipamentos ultrapassados.