Sindicato se reúne com empresas de jornais e revistas para destravar negociação salarial

O Sindicato se reúne nesta quarta-feira (30/09) com os representantes das empresas de jornais e revistas em mais uma tentativa de destravar as negociações da convenção coletiva de 2015 do segmento de impressos. Desde julho, quando a proposta patronal foi rejeitada pelos jornalistas em assembleia, as empresas têm adiado sucessivamente as rodadas de negociação, apesar dos apelos do Sindicato. Os encontros são desmarcados na última hora sem qualquer explicação.
Na tentativa de evitar a implantação do piso estadual (R$ 2.432,70 para jornadas de cinco horas), que já estava garantido para os jornalistas sem piso definido em convenção, as empresas de jornais e revistas parecem protelar a negociação à espera do julgamento do dissídio dos profissionais de rádio e TV – que decidirá o impasse a respeito do piso naquele segmento. O Sindicato pressiona os patrões de impressos pela retomada das negociações e o cumprimento do piso garantido pela lei.
A inclusão dos jornalistas na lei do piso regional, em maio último, representou uma reviravolta na campanha salarial deste ano e deu origem ao movimento #NãoPisenoMeuPiso. O impasse com o sindicato patronal de rádio e TV foi levado à Justiça e já conta com parecer favorável do Ministério Público do Trabalho (MPT) à interpretação do Sindicato.
A campanha salarial unificada dos jornalistas do Rio 2015 foi iniciada em novembro de 2014 e, de lá para cá, acumula mais de uma dezena de assembleias e rodadas de negociação. A campanha abrange os profisssionais de rádio e TV e de jornais e revistas do município do Rio, cuja data-base é em 1º de fevereiro.