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sexta-feira, abril 19, 2024
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SJPMRJ celebra centenário de João Saldanha com documentário e mesa redonda

O jornalista João Saldanha completaria 100 anos em 2017. Para celebrar o centenário, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) prepara uma homenagem no dia 25 de julho, às 18h30, com a exibição do documentário “João Saldanha” (2012), que será seguido de uma mesa redonda no auditório que leva o nome do jornalista, em nossa sede (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, na Cinelândia). O jornalista e pesquisador André Iki Siqueira está entre os nomes escalados para a mesa redonda. Além de diretor do documentário que será exibido – junto com Beto Macedo -, ele é autor da biografia “João Saldanha: uma vida em jogo”. A entrada é franca.
Um dos maiores cronistas e comentaristas da história do jornalismo esportivo do país, ex-técnico da seleção brasileira e aguerrido botafoguense e militante do Partido Comunista Brasileiro, Saldanha é um dos ilustres associados do nosso Sindicato. Foi por sua estreita ligação com a entidade e com a categoria que, desde 2 de julho de 1999, o nosso auditório leva o nome daquele que foi apelidado de ‘João sem medo’ por Nelson Rodrigues. João Saldanha é, até hoje, grande fonte de inspiração para os jornalistas cariocas e de todo o Brasil.
Nascido em 3 de julho de 1917, em Alegrete, no Rio Grande do Sul, João Saldanha aportou no Rio de Janeiro – mais precisamente em Copacabana – na década de 1930. Foi jogador de futebol de areia e treinador do Botafogo. Logo que ingressou na carreira de comentarista, na década de 1960, Saldanha se filiou ao SJPMRJ.
Um dos mais populares jornalistas esportivos do país, João Saldanha trabalhou nas redações de ‘O Globo’, ‘Jornal do Brasil’, ‘Placar’, ‘Última Hora’, ‘Diário Carioca’, TV Rio, Rádio Tupi, Rede Globo e Rede Manchete. Crítico diário da seleção brasileira, João aceitou o desafio, virou técnico, classificou o Brasil para a Copa de 1970 e foi demitido do cargo ao se recusar a atender um pedido do general Médici, então presidente do Brasil, em plena ditadura militar.
João Saldanha morreu em 12 de julho de 1990, aos 73 anos, de insuficiência respiratória e embolia pulmonar, na Itália – onde estava trabalhando na cobertura da Copa do Mundo.
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