Município do Rio a caminho da lei do diploma

Representantes do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio entregaram, na última quarta-feira (20/2), ao vereador Reimont (PT, foto), subsídios para projeto de lei que torna obrigatório diploma de jornalismo para profissionais em cargo de jornalista no serviço público da cidade do Rio. O gabinete do parlamentar participa da Frente Ampla pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação (Fale-Rio).
Os concursos públicos para jornalistas devem trazer a exigência do diploma. O objetivo é garantir qualidade na função – tanto do Executivo como no Legislativo. Em paralelo, projeto semelhante aguarda votação na Assembleia Legislativa do Rio.
“É uma luta justa. Vamos apresentar a matéria e fazer um debate”, afirma o vereador Reimont, presidente da Frente Ampla pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação do Legislativo carioca.
A ideia é, após a matéria ser protocolada na Câmara de Vereadores, promover um evento para discutir o tema com a categoria. Isso deve aumentar a mobilização em busca da aprovação do texto no Legislativo, que passa, claro, pelo voto favorável dos demais parlamentares. Quando agendado, o evento será divulgado aqui, no site do Sindicato.
“Muitos chegam a confundir liberdade de expressão com o exercício da profissão de jornalista. Isso não faz sentido, afirmar isso é dizer que aqueles que não escrevem em jornal ou não aparecem na TV não têm liberdade de expressão”, expõe Miro Nunes, diretor do Sindicato dos Jornalistas que se reuniu com Reimont. “O profissional que faz o jornalismo diário precisa de formação, precisa ser preparado”, completa.
Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, tramita a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Diploma de Jornalismo. A proposta já foi aprovada em dois turnos, em menos de um ano, no Senado.