O nosso Sindicato tem recebido cada vez mais denúncias de cerceamento ao exercício da profissão no Rio de Janeiro. Há casos de violência policial, de hostilidade de manifestantes e até mesmo de obstáculos ao acesso dos jornalistas aos gabinetes de parlamentares. Somente nesta semana, houve dois casos em que diretores do Sindicato tiveram de intervir diretamente para evitar agressões de manifestantes contra jornalistas na Cinelândia. Como entidade de trabalhadores, o nosso Sindicato se manifesta solidário às causas dos professores e contra a violenta repressão do Estado à luta dos educadores, mas repudia toda forma de violência a jornalistas, como atentado à liberdade de imprensa, ao direito ao trabalho e à própria democracia. Os profissionais da imprensa não podem ser responsabilizados pelas edições ou pela linha editorial dos veículos para os quais trabalham.
O Sindicato reforçou o pedido de audiência pública pela Liberdade de Imprensa e Contra a Violência a Jornalistas durante reunião na Câmara dos Vereadores, nesta segunda-feira (30/09). A proposta foi apoiada por vários parlamentares, que se comprometeram a realizar a audiência assim que for solucionada a questão relativa ao plano de cargos e salários dos professores. No encontro, foi pedida urgência no atendimento ao pleito dos jornalistas. Quanto à proposta de audiência na Comissão de Direitos Humanos do Legislativo municipal, a vereadora Teresa Bergher, presidente da Comissão, explicou haver problemas de agenda. O Sindicato continua a elaborar o relatório com casos de violência ou hostilidade contra jornalistas. Caso tenha sido vítima ou conheça algum colega que tenha sofrido agressões, clique aqui e envie a denúncia.