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quarta-feira, dezembro 4, 2024
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Jornalistas dos Diários Associados fazem nova paralisação contra atrasos salariais

Jornalistas dos Diários Associados no Rio fizeram nova paralisação de uma hora nesta terça-feira (12/01) para protestar contra os atrasos nos salários e o desrespeito às obrigações trabalhistas. No início da noite, os profissionais do ‘Jornal do Commercio’ saíram da redação e foram para a porta da empresa, onde se juntaram à diretoria do Sindicato – que carregava uma faixa cobrando os pagamentos. Foi a segunda vez nesta semana que os jornalistas pararam o trabalho em protesto. A primeira foi na segunda-feira (11/01).
Nesta quarta-feira (13/01), os trabalhadores realizaram sessão da assembleia – que é permanente e pode ser convocada a qualquer momento – e decidiram aguardar até a próxima segunda-feira antes de novas manifestações. Isso porque a empresa promete pagar o restante do salário nesta sexta-feira (15/01). Na segunda-feira (18/01), os trabalhadores voltam a se reunir às 15h para decidir os próximos passos da mobilização.
Em Minas Gerais, os trabalhadores do jornal ‘Estado de Minas’, que pertence aos Diários Associados, decidiram em assembleia ontem (13/1) não voltar ao trabalho e não trabalhar hoje (14/01) em resposta à empresa, que na mediação com o Ministério do Trabalho informou que pagaria mais 25% do 13º salário. Para o restante não haveria previsão. Na TV Alterosa, os trabalhadores decidiram parar durante duas horas todos os dias nos dois turnos até o dia 31 de janeiro, quando realizarão nova assembleia e poderão fazer greve. Além dos jornalistas, participam do movimento em Minas radialistas, empregados na administração e gráficos.
Os trabalhadores dos Diários Associados em Brasília e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal divulgaram carta em apoio à luta dos jornalistas no Rio e em Minas Gerais. “Nós nos solidarizamos, entre tantas coisas, porque sabemos que essa realidade não é um caso isolado em Minas Gerais e no Rio. A crise do grupo também ronda Brasília, com seguidos atrasos salariais e a perene sensação de instabilidade.”, diz um trecho do documento.

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