A história de meninos negros escravizados por 10 anos, nas décadas de 30 e 40 do século XX, transformou-se no documentário “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil” (2016) a ser exibido com entrada franca em 14 de dezembro, quarta-feira, às 18:30h no auditório do Sindicato.
Esta sessão será seguida de debate com as participações de Rossana Giesteira da produtora Giros e da professora Maria Elena Viana Souza coordenadora do Grupo de Pesquisa e Estudos Étnico-raciais (GEPEER) do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
O documentário “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil” é baseado na tese de doutorado do professor Sidney Aguilar Filho intitulada “Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância no Brasil (1930-1945)”, que mostrou a história de meninos submetidos a regime de escravidão, a partir de 1933, quando foram levados do orfanato Romão de Mattos Duarte, no Rio de Janeiro, para a fazenda Santa Albertina localizada em Campina de Monte Alegre no interior de São Paulo. Em 2011, a tese foi aprovada por unanimidade pela Universidade de Campinas (Unicamp).
Na sinopse do documentário, é destacado que o trabalho reconstituí “laços estreitos entre as elites brasileiras e crenças nazi-fascistas. Um dos sobreviventes do caso, Aloísio Silva, lembra a terrível experiência que escravizou os meninos ao ponto de privá-los do uso de seus nomes, transformando-o no menino número “23” “. No documentário, Franca conseguiu também ouvir o número “2” identificado como Argemiro Santos.Com a exibição do documentário “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil”, a Cojira-Rio lembra mais uma vez a promulgação, em 10 de dezembro de 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos ocorrida durante a terceira assembléia geral da Organização das Nações Unidas, documento este que teve entre os membros de sua comissão de redação o jornalista Autregésilo de Athayde.
FICHA TÉCNICA DE “MENINO 23: INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL” :
Direção: Belisario Franca
Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca
Produção: Maria Carneiro da Cunha
Produção Executiva: Cláudia Lima
Edição: Yan Motta
Som: Ivanildo Silva
Direção de arte: Rogério Costa
Musica: Armand Amar
Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri.
PRODUÇÃO: GIROS Produções
Esta sessão será seguida de debate com as participações de Rossana Giesteira da produtora Giros e da professora Maria Elena Viana Souza coordenadora do Grupo de Pesquisa e Estudos Étnico-raciais (GEPEER) do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
O documentário “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil” é baseado na tese de doutorado do professor Sidney Aguilar Filho intitulada “Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância no Brasil (1930-1945)”, que mostrou a história de meninos submetidos a regime de escravidão, a partir de 1933, quando foram levados do orfanato Romão de Mattos Duarte, no Rio de Janeiro, para a fazenda Santa Albertina localizada em Campina de Monte Alegre no interior de São Paulo. Em 2011, a tese foi aprovada por unanimidade pela Universidade de Campinas (Unicamp).
Na sinopse do documentário, é destacado que o trabalho reconstituí “laços estreitos entre as elites brasileiras e crenças nazi-fascistas. Um dos sobreviventes do caso, Aloísio Silva, lembra a terrível experiência que escravizou os meninos ao ponto de privá-los do uso de seus nomes, transformando-o no menino número “23” “. No documentário, Franca conseguiu também ouvir o número “2” identificado como Argemiro Santos.Com a exibição do documentário “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil”, a Cojira-Rio lembra mais uma vez a promulgação, em 10 de dezembro de 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos ocorrida durante a terceira assembléia geral da Organização das Nações Unidas, documento este que teve entre os membros de sua comissão de redação o jornalista Autregésilo de Athayde.
FICHA TÉCNICA DE “MENINO 23: INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL” :
Direção: Belisario Franca
Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca
Produção: Maria Carneiro da Cunha
Produção Executiva: Cláudia Lima
Edição: Yan Motta
Som: Ivanildo Silva
Direção de arte: Rogério Costa
Musica: Armand Amar
Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri.
PRODUÇÃO: GIROS Produções
SERVIÇO:
O quê?
Exibição do documentário ‘Menino 23: infâncias perdidas no Brasil’
Quando?
Quarta-feira, 14/12
Que horas?
18h30
Onde?
Auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar – Centro)