De norte a sul do país, os Sindicatos dos Jornalistas, em parceria com a Comissão Nacional de Mulheres da FENAJ, mobilizam-se para marcar a passagem do Dia Internacional da Mulher. Além de participação ativa nos atos unificados da Jornada de Luta das Mulheres em defesa da Democracia e dos Direitos, as mulheres jornalistas também realizam debates e rodas de conversa sobre a igualdade de gênero e as questões que mais atingem as profissionais, como a discriminação, o machismo e os assédios moral e sexual.
No Amazonas, o Sindicato realiza o evento “Mulheres jornalistas, mulheres de fibra”, com mesa redonda sobre a violência contra a mulher no trabalho. A atividade será no dia 9, a partir das 19h, com a presença da procuradora regional do Trabalho, Fabiola Salmito, da professora da UFAM, Ivânia Vieira e da presidenta do Sindicato, Dora Tupinambá. Uma noite cultural encerrará a programação.
Em Alagoas, a comissão de mulheres do Sindjornal participa da organização do ato unificado, que conta com o engajamento de mais de 30 entidades da sociedade civil.
No Ceará, o Sindjorce e a Comissão de Mulheres Jornalistas da FENAJ realizam debates sobre os direitos das mulheres, feminismo e comunicação. Serão quatro rodas de conversa, no projeto “Mulher, Direitos e Mídia”, na sede do Sindicato, nos dias 8, 13, 22 e 28 de março, com transmissão ao vivo, a partir das 19h, pelas páginas do Sindjorce e dos Jornalistas Livres.
A atividade integra a Jornada de Luta das Mulheres em Defesa da Democracia e dos Direitos. O objetivo é proporcionar à sociedade o aprofundamento do debate sobre o golpe que se instalou no Brasil com a deposição de Dilma Rousseff, e discutir como a retirada de direitos tem afetado a vida das mulheres.
Em Goiás, o Sindicato participa do Ato Unificado das Centrais Sindicais, com concentração às 8 horas, na Assembleia Legislativa.
Em Dourados (MS), o Sindicato dos Jornalistas participa de atividade às 15h, na praça Antônio João, com os movimentos sociais. Também fará assembleia, às 17h30, com a temática do Dia Internacional da Mulher.
Em Minas Gerais, o Sindicato dos Jornalistas realiza palestras e debates, e no dia 8 fará a ocupação da Assembleia em parceria com a Marcha das Mulheres.
Na Paraíba, o Sindicato dos Jornalistas além de fazer parte da organização do ato unificado que acontece no dia 8 de março, às 17h, à noite promove o Debate Mulher e Mídia.
No Paraná, o Sindicato participa das Atividades do Coletivo Frente Feminista em seis atos que vão das 16h30 até às 20h, na Praça da Mulher Nua. Cada ato será sobre um tema, mas ocorrem no mesmo local.
No Rio Grande do Sul, o Sindicato programou happy hour no final do dia 8 com debate sobre a situação da mulher e a perda de direitos no país.
Já no Município do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Jornalistas e a Comissão Nacional de Mulheres da FENAJ estarão promovendo sua atividade no dia 23 de março. As jornalistas cariocas vão celebrar o mês da mulher com a exibição do filme Tia Ciata, dirigido por Mariana Campos e Raquel Beatriz. O curta narra a história de Hilária Batista, mais conhecida como Tia Ciata – líder comunitária, religiosa e empreendedora.
A casa da Tia Ciata, na atual Praça XI, na cidade do Rio de Janeiro, no início do século 20, foi um verdadeiro núcleo de resistência cultural, servindo de ponto de encontro para vários grupos que difundiam e mesclavam ritmos e costumes, sendo o lugar responsável pelo desenvolvimento e consolidação do Samba no Brasil.
Mesmo tendo um papel fundamental na construção da cultura nacional, como a conhecemos hoje, Tia Ciata não é protagonista nos registros históricos do Brasil. Com a exibição do filme Tia Ciata o SJPMRJ e a Cojira-Rio também celebram o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial – 21 de março! Após a exibição do filme haverá uma roda de conversa com Mariana Campos, uma das diretoras do filme.
Em Santa Catarina, o Sindicato dos Jornalistas participa do “Seminário Regional pelo fim da violência doméstica contra a mulher”, atividade organizada pela Bancada Feminina da Assembleia Legislativa e da Escola do Legislativo, no dia 7. O objetivo é debater, refletir e ampliar o conhecimento sobre leis, direitos e políticas públicas de responsabilidade do poder público no enfrentamento e prevenção da violência doméstica, assim como verificar a eficácia de sua aplicabilidade.
Em São Paulo, o Sindicato dos Jornalistas promove ações para dialogar com as mulheres da categoria sobre os desafios da profissão na conjuntura de “reforma” trabalhista e de golpe à democracia. Hoje, 7, os sindicalistas estão visitando redações da capital, como a Folha de S.Paulo e a Band, e também do interior e litoral para conversar com as mulheres jornalistas e panfletar o boletim Mural. O informativo traz uma carta às jornalistas refletindo sobre os impactos da “reforma” que prejudicou o conjunto dos trabalhadores, mas que é ainda mais perversa para as mulheres trabalhadoras. O boletim também discute o combate aos assédios sexual e moral e destaca diversos direitos e garantidas existentes que beneficiam principalmente as mulheres nas Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho do Sindicato.
Na segunda-feira (5), a Comissão de Jornalistas pela Igualdade de Gênero do Sindicato realizou no auditório Vladimir Herzog o debate “A realidade da jornalista: direitos e democracia”, com a participação das jornalistas Rita Lisauskas, blogueira do “Ser mãe é padecer na internet” e colunista da Rádio Eldorado, e de Rosane Borges, pós-doutora em ciências da comunicação, professora da Universidade Estadual de Londrina, articulista da Carta Capital e membro da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-SP).
Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Jornalistas também se soma aos demais sindicatos e movimentos sociais na mobilização do Dia Internacional da Mulher, com concentração a partir das 16h, na Praça Oswaldo Cruz, e caminhada pela Av. Paulista.
No Piauí, O Sindicato dos Jornalistas promove café da manhã em parceria com as Academias de Letras e de Jornalismo. O encontro será a partir das 7h30 do dia 8, na sede da Academia de Letras.
No Tocantins, o Sindicato dos Jornalistas e a Comissão Nacional de Mulheres da FENAJ realizam a 1ª Semana das Mulheres Jornalistas em Palmas, com diversas atividades que tiveram início no dia 2 de março e prosseguem até o dia 8.
Na abertura, a presidenta do sindicato, Alessandra Bacelar, destacou que a atividade vem com o desejo de empoderamento das Mulheres Jornalistas que precisam conhecer mais sobre seus direitos, compartilhar experiências, fortalecer o papel profissional e o espaço conquistado.
No dia 8, as jornalistas participam do ato unificado das Mulheres do Tocantins, na praça dos Girassóis, às 9h. Às 17h acontece a Mesa Mulher e Mídia, no auditório do bloco 3 da Universidade Federal do Tocantins e às 19h, a Roda de Conversa “A mulher Jornalista”, no mesmo local. Representante da Comissão de Mulheres da FENAJ no Tocantins, a jornalista Rose Dayanne Santana destacou que a Reforma da Previdência é pauta prioritária. “Vamos falar sobre isso e tentar fazer esse recorte para a vida das mulheres jornalistas“, enfatizou.