A Facha está com inscrições abertas para o pioneiro curso Representatividade LGBTI+ na mídia. A disciplina tem por objetivo preparar o aluno para abordar o tema da cidadania LGBTI no jornalismo e na publicidade.
Nas redações, nas assessorias de imprensa e nas agências de publicidade ainda são recorrentes as dúvidas sobre a melhor forma de abordar este segmento da população. Muitos profissionais se veem perdidos ao não compreender, por exemplo, a diferença entre orientação sexual e identidade de gênero.
Muitos profissionais ainda repetem estereótipos ao trabalhar este público. Uma pessoa transexual também pode ser gay?Um homem gay necessariamente detesta futebol e ama Madonna? Entender este segmento populacional é fundamental para não repetir erros graves cometidos por veículos de comunicação, assessorias e agências de publicidade.
Hoje, a palavra REPRESENTATIVIDADE,dita a produção da comunicação no país. Com o imediato feedback da audiência, o mínimo erro pode fazer jogar no lixo uma produção que levou meses para ser concluída. Recentemente, uma loja de departamentos fez uma campanha de Dia dos Namorados com vários casais e nenhum homoafetivo. Em outro exemplo, a maior marca de refrigerantes do planeta divulgou o seu núcleo de diversidade. Na foto, todos homens e brancos. Em ambos os casos, o público nas redes sociais fez barulho contra as empresas, que precisaram vir a público se explicar. O estrago, porém, já estava feito.
A população LGBT é reconhecidamente ativa nas mídias online. Erros cometidos por jornalistas como, por exemplo, escrever a palavra travesti antecedida do artigo masculino, são quase que instantaneamente criticados na caixa de comentários da matéria no site e provocam arranhões na relação do veículo com este público. Um veículo que sabe abordar o tema da diversidade em toda a sua amplitude, com certeza receberá maior atenção e terá mais chances de fidelizar esta audiência.
Por isso, cabe ao profissional de comunicação estar apto a trabalhar este segmento desde o momento que bota o pé em uma grande empresa ou decide criar seu próprio negócio. Os manuais de redação e de publicidade ainda pouco tratam do tema, são superficiais na grande maioria. Mas o jornalista, assessor de imprensa ou publicitário que está na ponta da linha não pode se permitir cometer velhos erros que o leitor ou espectador não espera mais encontrar em pleno 2018.
Das inscrições: O curso Representatividade LGBTI+ está com inscrições abertas e tem previsão de início no próximo dia 20 de outubro. Jornalistas e estudantes sindicalizados com o pagamento em dia tem 20% de desconto.
Quem coordena o curso: O jornalista Felipe Martins é um dos mais atuantes profissionais de comunicação no Rio de Janeiro para o tema da cidadania LGBTI. Com passagens pela Folha de São Paulo, UOL, O Dia e Revista Fórum, há 15 anos se dedica ao assunto. No site do jornal O Dia, comandou por três anos o BLOG LGBT, uma das grandes audiências do veículo. Desde 2018, edita o site e revista Rio Gay Life. A dedicação de Felipe Martins para uma comunicação mais atenta à diversidade foi homenageada com uma moção honrosa na Câmara de Vereadores.