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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Trabalhadores da EBC aprovam proposta de ACT por 2 anos

Os empregados da EBC – Radialistas e Jornalistas, puseram fim a uma queda de braço que durou quase um ano, nesta terça-feira, 21 de agosto, quando aprovaram a proposta apresentada pelo Governo e mediada pelo TST, para reajuste de salários, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Maranhão e Distrito Federal.
A proposta não recupera as perdas salariais, muito menos a inflação acumulada e mantem todos os benefícios congelados. Foi aprovado um reajuste com perda salarial (por ser abaixo da inflação) de 10% no primeiro ano de vigência do ACT e 30% no segundo ano. Além disso, foi considerada a data base de 1º de novembro, mas com os pagamentos somente retroativos a janeiro.
No Rio, o auditório ficou lotado e a pressão por parte das chefias foi intensa. Grande parte não queria nem ouvir a proposta, apenas votar, mesmo conscientes dos prejuízos e da perda de direitos.
O ACT não repõe a inflação integral do período e congela os benefícios econômicos
Os Sindicatos defenderam a proposta para rejeição e alertaram os trabalhadores da necessidade de se manterem mobilizados na luta, não apenas para recuperarem as perdas nos salários e benefícios, mas também deveriam travar defesa da Rádio MEC AM e de seu acervo que está se deteriorando, bem como defenderam melhores condições de trabalho e respeito à Comunicações Pública por parte do Governo. É claro que pesou muito a insegurança, também o medo nos trabalhadores com a possibilidade de privatização e até extinção da Empresa Brasil de Comunicação.
O TST determinou que as Assembleias fossem feitas o que aconteceu, nos três estados, onde 92% dos votos foram pela aprovação da proposta e apenas 6% pela rejeição. No Rio, 67 trabalhadores votaram pela aprovação e 33 foram contrários, o que demonstra metade deles estão muito insatisfeitos e acreditam na luta coletiva como forma de pressão.
Os trabalhadores votaram moção por unanimidade, inclusive as chefias em defesa da Rádio MEC AM e seu acervo e os Sindicatos deliberaram manter o estado do mobilização permanente.

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