Três meses depois de terem recebido a nossa Pauta de Reivindicações, as empresas de jornais e revistas chegaram à mesa de negociação com uma proposta humilhante, desrespeitosa, indecente.
Na reunião realizada quinta-feira, 17/3, exatos 47 dias após a nossa data-base, os representantes patronais tiveram a cara de pau de propor, para uma inflação de 10,60%, reajuste salarial de irrisórios 3,5%!!!
Isso mesmo: três e meio por cento, ou seja, apenas 35% da inflação acumulada. E ainda propõem reajuste ZERO para todos os benefícios, o que equivale a um congelamento dos valores atuais de tíquete alimentação e auxílio creche.
Não bastasse tudo isso, os salários só seriam reajustados após a assinatura da Convenção Coletiva, deixando para trás os meses em atraso. Atraso provocado pelas próprias empresas que, alegando mudança na representação do sindicato patronal, empurraram com a barriga a primeira reunião de negociação.
É inaceitável!
Só tem um jeito de mudar isso: a categoria atender às convocações do Sindicato e se mobilizar.
O Sindicato convocará uma plenária para apresentar formalmente essa proposta à categoria. Participe e convoque seus colegas.
RADIODIFUSÃO
No segmento da radiodifusão, as empresas propõem reajuste de 5%, sendo 3% no mês subsequente à assinatura da CCT e os restantes 2% só três meses depois. Diante desse cenário, os sindicatos do Rio e São Paulo decidiram unir as forças e realizar ações conjuntas para pressionar os patrões.
No impresso e na radiodifusão nossa proposta é uma só: reajuste pela inflação integral e pagamento da retroatividade.