Depois da rejeição em mesa da proposta indecorosa de reajuste de míseros 3,5% para salários e benefícios, as empresas de jornais e revistas retornaram à mesa de negociação oferecendo a inflação integral do período – 4,17% – para pisos e benefícios. Mas, para quem ganha acima dos pisos, o reajuste oferecido é de 4%.
Vejam a pegadinha:
Aos jornalistas com jornada de trabalho de 5 horas (definida por Lei) e àqueles que fazem horas extras continuadas, com jornadas de 7h, as empresas garantem 4,17% de aumento, mas para os jornalistas com piso salarial acima de R$ 4.139,97, o reajuste oferecido é de 4%, abaixo da inflação acumulada (INPC). Um fracionamento desnecessário que causará mais descontentamento junto à categoria.
Para os benefícios (Alimentação/Refeição, Seguro de Vida, Auxílio Funeral e Auxílio Creche/Babá), a proposta é de 4,17% – 100% da inflação acumulada.
A proposta foi rejeitada em mesa, com o compromisso de que ela seja apresentada aos jornalistas para que decidam em assembleia.
O Sindicato não concorda com o fracionamento e fez questão de frisar que é preciso recuperar as perdas salariais que têm impactado os salários dos trabalhadores(as). Portanto, cobrou, além da recuperação inflacionária, o aumento real nos salários e principalmente no Vale Alimentação/Refeição.
Assembleia Virtual
Mas quem decidirá sobre a proposta apresentada pelas empresas são os jornalistas, em assembleia geral a ser realizada na terça-feira (25), em dois horários, para viabilizar a participação de todos(as): às 13h30 e às 20h