Em assembleias realizadas na segunda-feira (24/3), os jornalistas de rádio e TV deram um sonoro não à proposta apresentada pelo sindicato patronal e as empresas de radiodifusão na última rodada de negociação com SJPMRJ. A rejeição à proposta patronal foi por unanimidade e contou com uma expressiva participação da categoria nas assembleias realizadas à tarde e à noite. O Sindicato já oficiou às empresas a decisão dos jornalistas.
A rejeição da categoria à proposta apresentada pelos patrões já era esperada em virtude da falta de sensibilidade no atendimento às demandas colocadas pelos jornalistas na Pauta de Reivindicações, enviada no dia 6 de dezembro. De lá pra cá pouca coisa avançou e, infelizmente, chegamos ao fim de março sem o reconhecimento e valorização pelos patrões do trabalho dos jornalistas.
A proposta patronal se resume hoje ao reajuste de salários e benefícios pelo INPC acumulado de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025 (4,17%), um abono de 8,34% a título de compensação (a retroatividade do índice à data-base, 1º de fevereiro, continua de fora) e um pequeno aumento real no vale alimentação, que passaria de R$ 660,00 para R$ 690,00 (o índice de reajuste chegaria a 4,5%).
Com relação ao aumento real, principal reivindicação dos jornalistas, e que efetivamente recupera as perdas salariais da categoria nos últimos anos, simplesmente nada. Isso, apesar dos jornalistas terem reduzido sua proposta de 5% para 3,5%, numa demonstração de boa vontade na busca por um acordo, os patrões mantém sua postura de pura intransigência.
A hora é de mobilização e de mostrarmos nossa indignação com o descaso patronal. Nesse sentido, o Sindicato está preparando para ainda esta semana manifestações nas portas das empresas.
Participe! Nossa unidade é a nossa força!
