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terça-feira, abril 15, 2025
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Jornalistas em Brasília intensificam luta por valorização e direitos com apoio do Rio

Em uma mobilização denominada “Ocupa Brasília na Semana do Jornalista”, uma comitiva de jornalistas está em Brasília para uma série de encontros com representantes dos Três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — com o objetivo de pautar temas urgentes e históricos da categoria, como o diploma obrigatório, combate à pejotização e criação de piso salarial nacional. O movimento é organizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

4º Ocupa Brasília acontece na semana em que é comemorado o Dia do Jornalista (7 de abril) e busca apoio institucional para avançar em demandas que garantam valorização, dignidade profissional e respeito aos direitos trabalhistas dos profissionais da comunicação. O SPMRJ está representado pela diretora Mariana Bonfim.

Entre os principais pontos de pauta está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/2012, que restabelece a exigência de diploma de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão. A proposta, que aguarda votação em plenário desde 2014, visa moralizar o acesso à atividade jornalística, combatendo a banalização da profissão e garantindo que apenas profissionais qualificados, com formação específica, possam atuar.

Outro tema central é o combate à pejotização no setor. Em diversas empresas de comunicação, jornalistas são contratados como pessoas jurídicas, apesar de atuarem sob as regras de um vínculo empregatício tradicional. Essa prática, considerada fraude trabalhista, já foi contestada na Justiça do Trabalho, mas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) têm legitimado esse tipo de contratação, colocando em risco direitos fundamentais da categoria.

A comitiva também defenderá a retomada do debate sobre a criação de um Piso Salarial Nacional para os jornalistas. Atualmente, não há um valor mínimo estabelecido por lei para a remuneração da categoria, o que resulta em situações precárias, com profissionais recebendo salários muito baixos e sem benefícios básicos. O último projeto sobre o tema, o PL 2.960/2011, foi arquivado em 2019, e os jornalistas agora reivindicam que o Congresso Nacional retome a discussão.


*Com informações da Fenaj

Em uma mobilização denominada “Ocupa Brasília na Semana do Jornalista”, uma comitiva de jornalistas está em Brasília para uma série de encontros com representantes dos Três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — com o objetivo de pautar temas urgentes e históricos da categoria, como o diploma obrigatório, combate à pejotização e criação de piso salarial nacional. O movimento é organizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

4º Ocupa Brasília acontece na semana em que é comemorado o Dia do Jornalista (7 de abril) e busca apoio institucional para avançar em demandas que garantam valorização, dignidade profissional e respeito aos direitos trabalhistas dos profissionais da comunicação. O SPMRJ está representado pela diretora Mariana Bonfim.

Entre os principais pontos de pauta está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/2012, que restabelece a exigência de diploma de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão. A proposta, que aguarda votação em plenário desde 2014, visa moralizar o acesso à atividade jornalística, combatendo a banalização da profissão e garantindo que apenas profissionais qualificados, com formação específica, possam atuar.

Outro tema central é o combate à pejotização no setor. Em diversas empresas de comunicação, jornalistas são contratados como pessoas jurídicas, apesar de atuarem sob as regras de um vínculo empregatício tradicional. Essa prática, considerada fraude trabalhista, já foi contestada na Justiça do Trabalho, mas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) têm legitimado esse tipo de contratação, colocando em risco direitos fundamentais da categoria.

A comitiva também defenderá a retomada do debate sobre a criação de um Piso Salarial Nacional para os jornalistas. Atualmente, não há um valor mínimo estabelecido por lei para a remuneração da categoria, o que resulta em situações precárias, com profissionais recebendo salários muito baixos e sem benefícios básicos. O último projeto sobre o tema, o PL 2.960/2011, foi arquivado em 2019, e os jornalistas agora reivindicam que o Congresso Nacional retome a discussão.


*Com informações da Fenaj

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