O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro realizou assembleia extraordinária no dia 27/6, com os jornalistas da TV Globo (RJ). Na pauta, a proposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho que estabelece as bases de um novo Programa de Participação nos Lucros e Resultados ( PLR ). O resultado das urnas apontou que a maioria dos votantes (68,65%) aprova a mudança, enquanto 31,35% disseram não.
Para a diretoria do SJPMRJ, a assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho inicia um novo processo de negociação com a empresa, tendo em vista que estabelece o acompanhamento do ACT pelos empregados, mediado pelo SJPMRJ. Sendo assim, “vamos procurar compreender a motivação daqueles que votaram “não” como indicador de insatisfação de um processo que deverá ser aprimorado ainda na vigência do acordo”, assegurou a diretora Carmen Pereira ao representante TV Globo, Edmundo Lopes, Gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais.
O novo ACT foi assinado pelos diretores Carmen Pereira, Marcio Leal e Sonia Fassini, na presença dos representantes da TV Globo, Edmundo Lopes e Angela Lima, que também acompanharam a apuração das urnas (Jardim Botânico e Barra). A urgência em selar o acordo procurou viabilizar o pagamento da primeira parcela no mês de julho, conforme promete a TV Globo.
Ainda durante a negociação, o Sindicato defendeu e não abrirá mão:
* Garantia de que nenhum(a) profissional terá redução do benefício praticado nos últimos anos;
* Validade do ACT para todos(os) os(as)profissionais, independente da faixa salarial;
* Transparência na adoção de critérios do programa, para que possam ser controlados coletivamente;
O SJPMRJ defendeu, ainda, que a construção desta unidade entre todos os Sindicatos de Jornalistas onde a Globo está presente (São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Distrito Federal, junto com o Município do Rio de Janeiro), incluindo a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) seja um passo de qualidade na organização de nossa categoria, que deverá se refletir na valorização do jornalista.
Para os Sindicatos e a FENAJ, “Uma Só Globo”, bandeira da empresa nesta negociação, não pode instituir tratamentos diferenciados e discriminatórios em função de diferenças geográficas, nem a possibilidade de exclusão de profissionais do pagamento de PLR.