O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) denunciam e repudiam a agressão e o cerceamento ao trabalho de profissionais da imprensa, ocorrido neste domingo, dia 19, em Porto Alegre.
Jefferson Botega e Fabio Schaffner, do grupo RBS, faziam a cobertura jornalística de uma manifestação pedindo intervenção militar e fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). A fotógrafa Márcia Velasques Campos, que estava no local, também foi agredida. Aproximadamente 200 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ocupavam a frente do Comando Militar do Sul, situado no Centro Histórico da capital gaúcha.
As duas entidades reprovam toda e qualquer forma de ataque ao livre exercício profissional. A ação ocorrida em Porto Alegre, contra jornalistas que atuavam em pleno período de pandemia e confusão política, representa uma tentativa de intimidação à atividade profissional, que não aceitaremos. Também repudiamos manifestações que pedem a volta do regime militar e o ataque à democracia e nos solidarizamos com as demais vítimas da agressão.
Fonte: Imprensa/Sindjors