Até o momento o Grupo Bandeirantes de Comunicação (Rádio e TV) não respondeu ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro a solicitação de não descontar da rescisão o valor do vale alimentação (cerca de $ 500,00) que já tinha sido creditado para os nove jornalistas demitidos no início do mês. O SJPMRJ também fez o apelo a empresa de manter o plano de saúde até dezembro.
A solicitação do Sindicato dos Jornalistas foi feita na reunião realizada com representantes dos setores de Recursos Humanos e Jurídico da empresa no dia 12 de junho. Foi argumentado que nessa crise sanitária com reflexos na economia do país e, particularmente, do Rio de Janeiro, os profissionais teriam mais dificuldades de recolocação no mercado de trabalho. Sobre o vale alimentação, especificamente, foi lembrado que esse valor já tinha sido pago a operadora do cartão e o valor total do desconto dos profissionais pouco reforçaria o caixa da empresa. Sobre a manutenção do plano de saúde os motivos são óbvios numa cidade em que o SUS há muito vem sendo sucateado.
Mas a empresa não ficou sensível a exposição do Sindicato. Até o momento não respondeu oficialmente ao Sindicato e no momento da rescisão fez o desconto de aproximadamente R$500,00 de cada um dos trabalhadores. Sobre o plano de saúde, alguns deixarão de ter direito neste início de julho e outros poderão permanecer desde que assumam os custos, conforme o que determina a Lei nº 9656/98 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O apelo para um gesto de reconhecimento e humanidade não mereceu sequer uma resposta do Grupo Bandeirantes de Comunicação (Rádio e TV).