A plenária de jornalistas dos segmentos de impressos e radiodifusão, realizada na segunda-feira, 28/3, rejeitou por amplíssima maioria as propostas apresentadas pelos sindicatos patronais para fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2022.
O sentimento geral era de indignação com o descaso e o desrespeito das empresas, que insistem em propostas rebaixadas que não contemplam sequer a inflação do período. Para os participantes da plenária virtual não dá para aceitar, pelo terceiro ano consecutivo, reajustes irrisórios que só aprofundam as perdas acumuladas.
Os jornalistas não abrem mão do reajuste integral pela inflação acumulada no período (10,60%) e do pagamento da retroatividade.
A plenária aprovou ainda a continuidade de ações unificadas com os jornalistas de São Paulo, no que se refere ao setor de radiodifusão, e de novas mobilizações.
AS PROPOSTAS PATRONAIS
Radiodifusão
. Reajuste de 5%, calculados sobre o salário praticado em 31/01/2022, com as compensações de praxe previstas na CCT atual, a ser praticado da seguinte forma: 3,5% a partir do mês da assinatura da CCT/2022 e o restante, para completar os 5%, pagos em até 120 dias após a assinatura da CCT/2022.
. Benefícios: manutenção da cláusula atual com reajuste de 5% a partir do mês subsequente ao da assinatura da CCT/2022.
Impresso
. Reajuste de 3,5% para quitação do período de 1º de fevereiro de 2021 a 31 de janeiro de 2022, com as compensações de praxe previstas na CCT atual, sobre o salário de 31/01/2022, a partir do mês subsequente à assinatura da CCT.
. Benefícios: sem reajuste.