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sexta-feira, novembro 22, 2024
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JORNALISTAS DE IMPRESSOS/DIGITAIS DECIDEM PARAR

É a resposta da categoria ao desrespeito e descaso das empresas de jornais e revistas, impressos e digitais, que tiveram a cara de pau de oferecer 3,5% de reajuste salarial quando a inflação da data-base foi de 10,60%. Inflação que continua subindo e aumentando as perdas acumuladas desde 2019.

A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada na noite de segunda-feira, 16/5, com a presença de mais de 130 jornalistas do Rio de Janeiro e de Brasília que seguem a CCT do nosso Sindicato. Também participaram jornalistas de São Paulo, cuja campanha salarial se inicia agora.

Em 2020, com a MP 936, os jornalistas do segmento de impressos/digitais tiveram seus salários reduzidos. Embora a MP também previsse a redução de jornada, o fato é que o home office aumentou não só a carga diária de trabalho como também as despesas com pacotes de internet e energia. As perdas salariais acumuladas desde então não foram repostas e num cenário de inflação em alta só vêm aumentando. A intransigência das empresas de impressos/digitais, que desde a entrega da pauta de reivindicações em novembro de 2021 só realizaram uma reunião com o Sindicato, foi a gota d’água.

A assembleia de segunda-feira reafirmou a reivindicação de reajuste de 10,60% (inflação integral) para salários e benefícios, 2% de reposição de perdas, pagamento da retroatividade à data-base (1º de fevereiro) e da PLR. E marcou a paralisação para dia 25/5, com todos vestindo preto. Todas as decisões foram tomadas por unanimidade.

#Paralisação25Maio

#ChegaDePerdas

#JornalistasExigemReposiçãoIntegral

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