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terça-feira, novembro 26, 2024
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Maioria é mulher e ganha até cinco salários

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lançou, no dia 4 de maio, o relatório com a síntese da pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro. O lançamento ocorreu em entrevista coletiva em Brasília, com as participações dos presidentes da Fenaj, Celso Schröder, do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, Mirna Tonus, da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, Dione Moura, e do professor Samuel Lima, um dos coordenadores da pesquisa, que foi desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC em convênio com a Fenaj.
Entre os dados mais evidentes da pesquisa, que subdividiu os entrevistados em 3 segmentos para aprofundar a análise (os que atuam na mídia – 55%, os que atuam em assessoria de imprensa ou outras atividades jornalísticas – 40%, e os que atuam como professores – 5%), as mulheres compõem 64% do universo dos profissionais que estão em atividades, 98% da categoria tem formação superior, 59,9% recebem até cinco salários mínimos, aproximadamente 50% trabalham mais de oito horas por dia e 27% trabalham em mais de um emprego.
Detalhe expressivo é que as mulheres jornalistas, mais jovens, ganham menos que os homens; são maioria em todas as faixas até 5 salários mínimos e minoria em todas as faixas superiores a 5 salários mínimos. E são minoritárias nos cargos de chefia nos veículos e órgãos de comunicação.
Celso Schröder avalia que os resultados deste estudo permitirão às entidades sindicais dos jornalistas buscarem maior sintonia com a categoria. “Apontam, por exemplo, a perspectiva de reforçarmos a luta das mulheres por igualdade de oportunidades, condições de trabalho e de salários”, diz.
Para ele, a pesquisa consagra uma tese defendida pela FENAJ e sindicatos de jornalistas. “O dado de que três quartos da categoria são favoráveis à criação do Conselho Federal dos Jornalistas, e de que menos de 2 em cada 10 que atuam na mídia são contra, liquida com a expectativa daqueles que sempre buscaram criar um dilema sobre este assunto”, comemora.
Acesse a íntegra da pesquisa aqui.

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