Jornalistas de Verdade!
Nós, da CHAPA 4 – DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA, propomos um sindicato que defenda os interesses imediatos da categoria e, ao mesmo tempo, participe da vida política da sociedade. Rejeitamos uma entidade a serviço de interesses de partidários, grupos ou como trampolim para promoção pessoal.
Apresentamos aqui alguns pontos básicos do nosso programa:
. Seguir na luta pela exigência do diploma para o exercício da profissão;
. Não aceitar acordos coletivos que não tragam ganhos para a categoria
. Combater a precarização das relações de trabalho, seja a farsa das pessoas jurídicas, as falsas cooperativas ou a imposição do papel de sócio cotista;
. Exigir o controle de freqüência de ponto em todas as empresas jornalísticas;
. Combater a multifunção de jornalistas, obrigados a fotografar, filmar, escrever e gravar entrevistas para veículos diversos sem a devida remuneração;
. Denunciar, inclusive na Justiça, o assédio moral de chefes que exercem suas funções com base na prepotência;
. Fiscalizar os estágios, para garantir ao estagiário orientação e respeito e que não seja usado apenas como mão de obra barata;
. Fixação de um salário mínimo regional, para jornada de cinco horas diárias, ao menos igual ao mais alto piso para categorias de curso superior, hoje de R$ 2.048,00;
. Aprovação, pela Alerj e pela Câmara de Vereadores, de lei que obrigue estado e município a exigir curso superior específico de Jornalismo para contratar jornalistas;
. Manutenção do piso de referência;
. Promover cursos de aperfeiçoamento, como os de noções básicas de Direito, de Economia, de Administração Pública, e de qualificação em novas tecnologias, como Facebook, Twitter, criação e alimentação de blogs, páginas e sites na Internet, edição de imagens, design gráfico e web design;
. Lutar pelo fim do modelo monopolista da mídia, defendendo a concessão de crédito com condições melhores para empresas de comunicação de pequeno porte e abrangência regional, para incentivar o surgimento de novos veículos jornalísticos, ampliando o número de empregos de jornalistas e criando meios de informação e de canalização das demandas locais;
. Ocupar o sindicato com atividades culturais, exibição de filmes, apresentações musicais, debates, etc.