Programa de luta dos jornalistas brasileiros
POR UM CONSELHO FEDERAL DE JORNALISMO SEM ENFRAQUECER O MOVIMENTO SINDICAL
A proposta de um Conselho Federal de Jornalismo (CFJ, depois erroneamente rebatizado como “Conselho Federal de Jornalistas”) aprovada em Congressos de Jornalistas e defendida pela atual direção da Fenaj, prevê que o órgão, a exemplo dos conselhos federais de outras categorias, teria “poder de polícia”. Seria possível, por exemplo, punir jornalistas que incorram em graves desvios de conduta profissional.
Por outro lado, o CFJ, no formato atual, equipara a nossa categoria profissional, que ainda é majoritariamente assalariada, a categorias de “profissionais liberais”. Pela proposta, os jornalistas pagariam uma anuidade para custear o funcionamento do órgão fiscalizador. Quem ficasse inadimplente poderia ser proibido de exercer a profissão. Como muitos colegas já têm dificuldade de pagar a mensalidade sindical, é muito possível que teriam que escolher entre sindicato e conselho, optando pelo segundo. Outro problema é que o CFJ, na proposta atual da direção da Fenaj, retira dos sindicatos várias atribuições e prerrogativas.
Nossas propostas:
– O Conselho Federal de Jornalismo (e não de “Jornalistas”) deve ter como atribuição fiscalizar o exercício profissional e o cumprimento do Código de Ética dos Jornalistas, levando em conta não apenas os comportamentos individuais, mas também o papel negativo ou positivo desempenhado pelas empresas jornalísticas na fixação de orientações aos profissionais contratados. Os sindicatos de jornalistas profissionais continuariam a deter as prerrogativas da representação da categoria frente às empresas empregadoras.
– O CFJ deve ser mantido por uma taxa de 0,5% sobre o lucro líquido das empresas jornalísticas de qualquer tipo atuantes no território nacional, conforme os critérios fixados pela Receita Federal, ficando proibida a cobrança de quaisquer valores dos jornalistas a título de anuidades, sob qualquer pretexto.
– Um terço dos componentes do CFJ devem ser constituído não jornalistas, representantes da sociedade civil, indicados por entidades e associações idôneas e legítimas, escolhidas pelo voto dos jornalistas sindicalizados. Essa medida leva em conta o impacto social do jornalismo e de eventuais condutas inadequadas de jornalistas e de empresas jornalísticas, cuja avaliação não pode ficar restrita a representantes da categoria.
Conheça a íntegra do nosso programa em www.lutafenaj.com.br
Chapa 2 tem cinco jornalistas do RJ na diretoria e um na Comissão de Ética
Encabeçada pelo jornalista Pedro Pomar (SP), a Chapa 2 – Luta, Fenaj! é integrada por cinco jornalistas do Rio de Janeiro na sua diretoria. São eles: na 1ª secretaria, Paula Máiran, formada na UFF e que trabalhou no JB, Estadão, O Dia, Extra, Folha de S. Paulo, Destak e O Fluminense. Ex-assessora do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), atualmente assessora o vereador Henrique Vieira, do mesmo partido, em Niterói. É também candidata a presidente do SJMRJ pela Chapa 2 local, “Sindicato é pra lutar!”.
Os outros candidatos do RJ são Claudia de Abreu (cultura e eventos), Continentino Porto (relações internacionais), Alvaro Britto (educação e aperfeiçoamento profissional), Daniel Fonsêca (mobilização dos jornalistas de produção e imagem). Para a Comissão Nacional de Ética, a Chapa 2 apóia no RJ o jornalista e escritor Pinheiro Jr.
Conheça a chapa completa e quem nos apóia em www.lutafenaj.com.br
Cara/o colega,
Contamos com você para essa virada no movimento sindical dos jornalistas. Uma virada que possa arejar e revigorar a principal entidade de representação dos jornalistas brasileiros, que é a Fenaj. Está nas suas mãos. Acesse nossa página www.lutafenaj.com.br ,no facebook Luta, Fenaj! e no procure para conversar.
E vote para mudar: vote Chapa 2, Luta,Fenaj!