Sindicato dos Jornalistas

sábado, novembro 23, 2024
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Acordo salarial é aprovado em assembleia após quatro meses

A assembleia dos jornalistas cariocas desta quinta-feira (17/5) aprovou os termos do acordo coletivo de jornal e revista e de rádio e TV. Assim, já no próximo mês o reajuste de 6% – 0,4% acima do INPC – será incluído no pagamento dos profissionais, além do retroativo a partir de fevereiro, que começa a ser pago.
Aos trabalhadores em radiodifusão, entre as principais conquistas está o avanço nos índices na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), que deve ser depositado até julho. Empresas com até 15 jornalistas, que antes pagavam 18% de abono aos profissionais, agora passam a pagar 20%, um mínimo de R$ 475,00. Os veículos com 16 a 150 jornalistas passam a pagar abono de 27%, mínino de R$ 780,00. Já a Rede Globo, única com mais de 150 profissionais, depositará 40% do salário do trabalhador como PLR, pelo menos R$ 1.180,00 (tabela aqui).
Jornal e Revista
Na convenção coletiva de jornal e revista, a PLR avançou de 15% para 20% dos salários, garantindo um mínimo de R$ 411,00 e o máximo de R$ 747,00. O tíquete-refeição aumentou em 10,3%, indo de R$ 12,25 para R$ 13,51, e o auxílio creche teve reajuste de 6%.
Esta foi uma das campanhas salariais mais longas dos últimos anos. Os empresários, tanto de radiodifusão como de impresso, não deram atenção às reivindicações da categoria na área de segurança. E  insistiam em reajustar os salários em 5,7%, no caso de TV e rádio, e 5,6%, para jornal e revista.
Durante quatro meses e mais de dez reuniões, a comissão de negociação do Sindicato dos Jornalistas expôs aos patrões a defasagem salarial e também o aumento no custo de vida da categoria. Mas apesar dos altos lucros, os donos dos veículos de comunicação parecem não se importar com a qualidade de vida e a segurança de seus profissionais.

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