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Bloch Editores: reunião no dia 30/11 define ações

Em busca de direitos trabalhistas devidos após anos de trabalho na Bloch Editores, integrantes da comissão de ex-empregados da empresa realiza sua última assembleia do ano na sexta-feira (30/11), a partir das 11 horas. Este encontro, no auditório do Sindicato dos Jornalistas (Evaristo da Veiga 16/17º andar) vai atualizar os profissionais – entre eles jornalistas e gráficos – sobre ações trabalhistas relativas à massa falida, em diferentes instâncias judiciais.
“É importante que os colegas compareçam pois vamos expor as novidades sobre os processos”, diz José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-empregados da Bloch Editores.
Esta luta por direitos trabalhistas – como salários e FGTS – teve início em 2000 quando 2,5 mil empregados foram colocados na rua diante do fim de periódicos como a revista Manchete. As famílias dos trabalhadores da empresa somavam 10 mil pessoas à época.
De acordo com a comissão, será divulgada no encontro a lista dos contemplados – entre os que receberam o direito trabalhista depois de 30 de abril deste ano – para recebimento de parte da correção monetária. A data de pagamento também será informada na assembleia. Além disso, há cerca de 80 ex-funcionários que tiveram suas ações julgadas recentemente e que já estão autorizados pela Justiça para recebimento de seus créditos trabalhistas.
Além das batalhas judiciais, que envolvem herdeiros de Adolpho Bloch, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio está ao lado dos ex-empregados na busca pela valorização do acervo fotográfico da empresa, leiloado em 2010 por apenas R$ 300 mil.
São 12 milhões de peças, entre fotografias, cromos e negativos, que contam a história do Brasil publicada nas páginas das revistas da Bloch Editores, como a própria Manchete. O leilão não levou em consideração os direitos autorais dos repórteres fotográficos e, diante disso, o Sindicato dos Jornalistas entrou com ação na Justiça em outubro de 2011.
Já em junho deste ano, a Justiça localizou o arrematante do acervo de imagens. Agora, o Sindicato e os ex-empregados da empresa aguardam a Justiça notificar o comprador das fotografias para que ele informe o local onde elas estão conservadas. Por decisão do Ministério Público, o acervo não pode ser desmembrado.
Texto atualizado às 13h51 de 26 de novembro de 2012.

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