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sábado, abril 27, 2024
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Protesto, repressão e liberdade de imprensa

Profissionais de comunicação voltaram a ser vítimas de violência durante a manifestação popular que tomou conta da região central da cidade do Rio de Janeiro na noite da última segunda-feira (17 de junho).
Um repórter do jornal O Dia foi ferido no braço durante os protestos em frente à Alerj e um repórter fotográfico, do mesmo periódico, levou quatro pontos na cabeça após ser atingido por cacos de vidro de uma luminária do Palácio Tiradentes que se quebrou com uma pedrada.
Também na noite de segunda-feira, o estudante de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF) Wesley Prado, de 24 anos, foi detido pela polícia diante da sede da Assembleia Legislativa enquanto fazia imagens da manifestação.
“Em frente à estátua de Tiradentes, um policial do (Batalhão de) Choque perguntou onde estava meu crachá de imprensa”, conta o jovem. “Eu falei para ele que não tinha, que sou da imprensa livre. Aí ele me empurrou, tentou derrubar minha câmera.”
Wesley foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia, na Avenida Gomes Freire, e autuado por formação de quadrilha. “Essa quadrilha era uma dona de casa, um ex-agente penitenciário e mais quatro universitários. Eu não conhecia nenhum deles, fomos presos em pontos diferentes”, completa. O estudante foi liberado após pagar fiança.
Assim como Wesley, outros estudantes de cursos de Jornalismo, de diferentes universidades, também faziam imagens da manifestação, que tomou conta da Avenida Rio Branco, da Candelária até a Cinelândia.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio volta apelar para a garantia da integridade física dos profissionais de comunicação e o respeito ao trabalho da imprensa durante as manifestações.
Leia aqui nota dos professores do Departamento de Comunicação Social da UFF.
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Foto: Tomaz Silva/ABr

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