Sindicato dos Jornalistas

sexta-feira, dezembro 27, 2024
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Sindicato promove debate sobre tratamento da imprensa à população LGBTI

Representantes de movimentos de Travestis e Pessoas Transexuais, Rio Sem Homofobia, Núcleo de Defesa dos Direitos Homoafetivos e Diversidade Sexual, Observatório da Saúde, professores e jornalistas participaram na noite desta terça (24) de uma roda de escuta no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), organizada para ampliar o entendimento da imprensa sobre a maneira de tratar a identidade das pessoas transexuais. 
“Fico muito feliz em ver o Sindicato liderar um debate sobre avanços desta pauta”, comentou a jornalista Débora Diniz, assessora de comunicação da Defensoria Pública, que sugeriu à direção do SJPMRJ e às entidades presentes entregarem pessoalmente uma cartilha recém-lançada pelos movimentos aos repórteres e editores de veículos de comunicação. “O jornalista tem que pedir ajuda para uma pessoa trans quando for escrever sobre o assunto”, ensinou Andrea Brazil, presidente da Associação de Travestis e Pessoas Transexuais do Estado (AstraRJ). “O jornalista Felipe Martins me deu uma aula sobre como chamar a minha prima assassinada no início do mês, travesti ou transexual”, acrescentou Rosayne Macedo, editora do Blog Vida & Ação, que denunciou a execução da jovem Michelly Silveira, de 16 anos. 
A presidente da Casa Nem, Indianara Siqueira, sugeriu ao Sindicato lutar por incluir a questão LGBT na grade curricular das faculdades. O presidente do Observatório da Saúde, Marcio Meirelles, informou estar no evento para ouvir e ajudar no que se fizer necessário. No encerramento a diretora da FENAJ, Beth Costa, sugeriu desdobramento da conversa em um grupo de trabalho. Ficou agendada a próxima reunião para o dia 7 de agosto, às 19h.

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