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domingo, maio 5, 2024
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Nota do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio sobre as eleições

No domingo, 2 de outubro, os brasileiros voltam às urnas para eleger, pela nona vez desde a redemocratização do país, o novo presidente da República. O voto livre é uma conquista democrática e, este ano, se reveste de importância ainda maior porque representa, também, um compromisso com a liberdade, a justiça social, com o respeito à diversidade, à inclusão, à saúde e educação, à cultura, o combate à fome, à miséria, ao desemprego, ao desalento.

O Jornalismo e os Jornalistas têm compromisso com a democracia e com o povo brasileiro. Nos últimos quatro anos, no exercício de sua profissão, os jornalistas têm sido testemunhas das mazelas enfrentadas pelos brasileiros. Na linha de frente da pandemia, os jornalistas produziram informações que contribuíram para orientar a população nos momentos mais difíceis. Os jornalistas denunciaram o descaso que levou o Brasil a ser o terceiro país com o maior número de mortes por Covid-19.

Contudo, apesar de seu papel essencial, nos últimos quatro anos os jornalistas brasileiros entraram para o triste ranking dos mais perseguidos do mundo. Perseguidos, ameaçados, agredidos física e virtualmente, especialmente as jornalistas. O mais grave: a maior parte dessas agressões veio justamente da maior autoridade do país, do presidente da República.

O Brasil não pode, e não merece, conviver com o atraso, com a apologia de retorno à ditadura, com o desrespeito às instituições democráticas, com o desgoverno e a desesperança.

A Diretoria Colegiada do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro entende que o grave momento por que passa o nosso país não aceita posturas omissas. Não se trata de escolher entre uma ou outra candidatura. Trata-se de decidir entre a civilização e a barbárie. O Brasil precisa virar essa triste página de sua História e, hoje, a candidatura que tem condições de derrotar Bolsonaro e o atraso é a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Parafraseando Guimarães Rosa, “a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

O Brasil tem coragem! E esperança! No dia 2, nosso voto é LULA!

Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.

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