Duas semanas depois da assembleia de aprovação, a CCT 2023 de Radiodifusão ainda não foi assinada por exclusiva responsabilidade das empresas.
No dia 27 de abril, dia seguinte à assembleia que aprovou a proposta patronal para assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2023 do segmento de rádio e TV, o Sindicato informou a decisão às empresas. No comunicado oficial, o Sindicato reivindicava que o pagamento do abono fosse feito em maio, conforme proposta dos trabalhadores aprovada na assembleia.
No dia 28 de abril, o sindicato patronal solicitou ao Sindicato que alterasse o texto da cláusula de Contribuição Assistencial, no que diz respeito ao prazo de oposição ao desconto, o que foi atendido. Ocorre que identificamos também, na Cláusula 20ª da CCT 2022/2023, referente ao Auxílio Alimentação, que o sindicato patronal havia incluído a frase “podendo haver cobrança por parte das empresas”, inclusão que não constava de Convenções anteriores e que NUNCA foi negociada por nós. Solicitamos a retirada e, depois de vários contatos telefônicos e dois e-mails enviados nos dias 4 e 11/5 cobrando a minuta para assinatura, fomos informados que as empresas decidiram “analisar” o pedido de correção.
Ora, quem alterou a cláusula sem qualquer negociação foram as empresas! Não há o que analisar. Não aceitaremos postergação na aplicação do reajuste salarial, que pela proposta aprovada deve ocorrer no mês de maio. Os trabalhadores não vão sofrer mais prejuízos.
CCT DE IMPRESSOS
Até sexta, dia 12/5, ainda não havíamos recebido a minuta da CCT do segmento de impressos, apesar de termos enviado comunicado oficial às empresas no dia 9/5, dia seguinte à assembleia. Esperamos que o mau exemplo do segmento de radiodifusão não seja seguido.