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quinta-feira, novembro 21, 2024
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CUT-Rio avança no projeto Brigadas Digitais, instrumento para reconstruir o país

O projeto Brigadas Digitais, instrumento de organização da sociedade e dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, lançando pela CUT nacional em março deste ano cresce em todo o Brasil, ganhou um importante reforço dos dirigentes e da militância da CUT-Rio.

Em encontro realizado nesta nesta terça-feira (23) para debater o projeto, os dirigentes disseram que o Rio de Janeiro já tem mais de 20 brigadas em funcionamento e o objetivo é ampliar o número no estado, garantindo a criação de pelo menos uma brigada por entidade sindical.

Além de informes sobre as próximas ações relacionadas as Brigadas Digitais da CUT, foi apresentado no encontro material que pode ser compartilhado e divulgado e a criação de nova turma de brigadistas do Rio, no mês de junho, com inscrições abertas até 27 de maio. Para se inscrever clique aqui. 

Os brigadistas vão atuar nas redes sociais para disseminar informação de qualidade – fatos reais – sobretudo via WhatsApp, sobre temas importantes e que se referem à vida cada cidadão porque o objetivo deste projeto é contribuir para a reconstrução do país, como disse o presidente naiconal da CUT, Sérgio Nobre, e como reforçou o presidente da CUT-Rio, Sandro Cezar, ao abrir o evento desta segunda.

“Cada um de nós é muito importante nesse processo de mobilização, especialmente até outubro, quando acontecem as eleições presidenciais. Precisamos falar com todos os grupos possíveis. Precisamos derrotar o neofascismo”, incentivou.

O Secretário Nacional de Comunicação da CUT nacional, Roni Barbosa, apresentou um panorama do projeto. Em sua fala, mostrou o quanto é importante cadastrar a própria brigada no site brigadasdigitais.com.br contribuindo para o mapeamento dos grupos em todo o país, identificando as cidades participantes e a quantidade de pessoas envolvidas.

Para Roni, o principal desafio de 2022 para cada militante é contribuir para eleger Lula presidente e uma bancada no Congresso Nacional comprometida com os direitos sociais e trabalhistas. Só assim será possível derrotar o retrocesso que se instalou no nosso país, afirmou.

“Precisamos estar nas ruas e nas redes, diariamente, para combater a extrema direita. Não é meramente uma questão de discussão de diferenças políticas e não é uma ação das instituições apenas, mas o envolvimento de cada um de nós pessoalmente”, argumentou.

O Secretário de Comunicação ponderou que “sabemos que as redes sociais apenas não resolvem, temos que manter as ações de rua. Mas o processo de comunicação de redes é extremamente importante. Muitos deputados e senadores se orientam pelas redes sociais para definir seu voto no congresso”, completou Roni.

Já o diretor de Comunicação da CUT-Rio, Sergio Giannetto, abordou a importância de que as brigadas sejam espaços de debates. “Temos que falar para todos os grupos. Mostrar os absurdos desse governo e o quanto ele foi prejudicial para a classe trabalhadora. Fazer esse diálogo fora de nossa bolha, mas dar visibilidade ao tema também entre os que caminham ao nosso lado porque há o desafio de fazer a nossa estratégia circular nos movimentos sociais e assim conquistar mais força”, afirmou.

O encontro foi moderado por Elizabeth Guastini, Secretária de Formação CUT-Rio, que comemorou a representatividade da reunião. “Temos mais de 50 dirigentes presentes e isso mostra que todos e todas estão conscientes da responsabilidade que temos. Nossa batalha é diária e a eficiência na ocupação das redes sociais pode ser decisiva”, avalia.

Entre as entidades representadas estavam o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Teresópolis, Domésticas, Trabalhadores em Telecomunicações (SINTTEL-Rio), Portuários, Professores (SINPRO-Rio), Petroleiros Norte Fluminense (SINDIPETRO-NF), Moedeiros, Profissionais da Educação (SEPE) do Rio de Janeiro e Barra Mansa,  Enfermeiros, Radialistas, Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Trabalhadores no Combate à Endemias e Saúde Preventiva (SINTSAÚDE-RJ), Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro, trabalhadores da UFRJ (SINTUFRJ) e Oposição SINTRASEF.

O encontro também contou a presença da Secretária Nacional de Formação da CUT Brasil, Rosane Bertotti, que destacou a importância do trabalho conjunto:

“Temos que fazer o diálogo com a sociedade. Não basta eleger Lula, precisamos ter uma ação social forte com ampla participação dos sindicatos. Organização, formação e comunicação nas redes não só para as eleições, mas para seguir na luta por direitos depois de outubro. Por isso, esse processo conjunto é tão importante, uma nova forma de ampliar o trabalho de base dos nossos sindicatos. E ele depende de nós”, afirmou.

O primeiro sindicato a criar sua turma de organizadores de brigadas no estado foi o Bancários Rio. Sonia Eymard, dirigente da entidade, ressaltou que a força do projeto está na diferença marcante em relação aos grupos de extrema direita; “Eles têm os robôs do gabinete do ódio. Nós temos uns aos outros. O amor vai vencer!”, afirma.

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