Assessorias terão que explicar veto a visitas

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) marcou para quinta-feira – 31 de janeiro – a mesa-redonda entre o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio e sete das principais empresas de assessoria de comunicação da cidade. A reunião foi solicitada após negativas das agências em marcar visita de diretores sindicais às redações para conversar com os jornalistas.
Durante quatro meses, o Sindicato tentou – por meio de ofícios, ligações e emails às empresas e à Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), entidade que representa as firmas do ramo – agendar o comparecimento de representantes às redações. Esta visita está prevista na convenção coletiva assinada pelos empresários. Porém, como as empresas parecem ter muito a esconder, não aceitaram cumprir o acordo. Apenas quatro receberam diretores sindicais: InPress Porter Novelli, Textual, Insight e S2 Publicom.
As agências que vão levar suas explicações à Superintendência do Trabalho no dia 31 são: FSB, DS Comunicação, Llorente e Cuenca, Arteiras Comunicação, Monte Castelo Ideias, Approach e CDN.
O objetivo do Sindicato dos Jornalistas é passar um formulário de pesquisa aos empregados de assessorias de imprensa para, a partir dos resultados, reforçar as reivindicações diante dos empresários na mesa de negociação salarial. Mas, como os patrões impediram a visita de representante dos trabalhadores, a assinatura do acordo coletivo dos assessores atrasa mais uma vez.
Além das assessorias de imprensa, entre dezembro e janeiro o Sindicato participou de mesa-redonda na Superintendência do Trabalho com representantes jurídicos do jornal O Dia e da Rede Record. Em ambos os casos, o encontro foi marcado para resolver problemas na contagem de horas extras nestas empresas.
LEIA MAIS: Agências faturam R$ 2,34 bi às custas da precarização