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sábado, novembro 23, 2024
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Sindicato dos Jornalistas repudia violência da Polícia

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro repudia a truculência com que as polícias militares vêm enfrentando as manifestações de rua contra os aumentos de passagem e a má qualidade do transporte público em várias cidades do Brasil.
No dia 13 de junho, em São Paulo, mais de cem pessoas foram detidas e muitas feridas por balas de borracha disparadas a curta distância. Entre os presos estavam nove jornalistas que nada mais faziam do que cumprir a sua obrigação de noticiar os acontecimentos. Dois desses colegas foram atingidos no rosto por balas de borracha.
Não podemos admitir que policiais pagos com dinheiro público sejam treinados para reprimir a população com tamanha brutalidade e cercear a liberdade de imprensa, em manifestações legítimas contra a péssima qualidade do transporte público.
No Rio de Janeiro, a truculência da Polícia Militar se repetiu no domingo 16 contra jovens que faziam manifestação pacífica próximo ao estádio do Maracanã contra os gastos públicos com as obras da Copa das Confederações. Embora não tenham reagido em momento algum, os manifestantes foram reprimidos com bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha. A ação policial causou pânico entre as famílias que aproveitavam o domingo para passear na Quinta da Boa Vista, onde os jovens tentaram se refugiar. Alguns jornalistas também sofreram os efeitos das bombas de gás.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro se solidariza com os colegas do Rio, de São Paulo e com a população em geral, e exige que a polícia pare de agir com a mesma truculência dos tempos da ditadura militar.
Na foto de Michel Filho, publicada no jornal O Globo do dia 14 de junho, o retrato da violência policial em São Paulo.
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