O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro apresenta alguns esclarecimentos e avaliações sobre os acontecimentos dos últimos dias:
Sobre a coletiva
A coletiva de imprensa da sexta-feira (25) foi convocada pelas organizações Justiça Global e Grupo Tortura Nunca Mais. O Sindicato autorizou a realização da atividade, como de praxe tem cedido o auditório para diversas atividades de jornalistas e organizações da sociedade civil.
Logo na abertura, a presidente Paula Máiran repudiou o episódio de violência ocorrido na véspera, quando dois jornalistas foram agredidos por manifestantes em Bangu. Durante o evento, a presidente também defendeu os jornalistas presentes na coletiva de críticas feitas ao trabalho desses profissionais.
Sobre o que se seguiu
Ao longo da semana, o Sindicato recebeu diversas manifestações de jornalistas incomodados com as críticas dirigidas à categoria durante a coletiva. A diretoria pede desculpas e reconhece que deveria, naquelas circunstâncias, ter solicitado aos organizadores do evento a não realização da atividade dentro do sindicato. Os fatos, no entanto, não justificam a renúncia nem a destituição da diretoria.
O Sindicato acolhe o legítimo direito de jornalistas manifestarem críticas, mas repudia relatos distorcidos dos fatos e afirmações falsas, em especial a acusação de que a diretoria seria “cúmplice dos ataques a jornalistas”.
O Sindicato condena a violência contra qualquer profissional da categoria, venha de onde vier, de manifestantes ou de agentes do Estado. Desde a posse, em agosto de 2013, o sindicato realiza sucessivas ações com o objetivo de garantir mais segurança para os jornalistas.
As críticas e ponderações são bem-vindas. A mobilização da categoria deve se reverter no fortalecimento da luta pelo livre exercício da profissão, com ações que promovam as condições necessárias para isso, em especial o cumprimento das medidas prescritas pelo Ministério Público do Trabalho, por solicitação do Sindicato, para quem atua nas coberturas em situações de risco.
Precisamos juntos fortalecer mecanismos que ampliem a participação da categoria nas ações do sindicato. Conclamamos todos os jornalistas profissionais para essa construção.
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