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sexta-feira, abril 26, 2024
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Campanha Salarial 2017: em assembleia, jornalistas de jornais e revistas rejeitam proposta das empresas

Foi rejeitada por cerca de 80% dos votos a proposta das empresas de jornais e revistas do Rio para a Convenção Coletiva de Trabalho dos jornalistas. Em assembleia da Campanha Salarial 2017 nesta terça-feira (30), dos 103 jornalistas votantes, 77 foram contrários à proposta e 26 favoráveis. A votação foi feita em sessões de assembleia e em urnas itinerantes e envolveu profissionais de Infoglobo, O Dia, Lance!, Estado de S.Paulo e Folha Dirigida. A apuração dos votos foi realizada à noite, na última sessão, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ).
A proposta rejeitada previa reajuste diferenciado, de acordo com a faixa salarial do jornalista, assim dividido: 5,44% para os salários de até R$ 8.000, 4,90% para os salários entre R$ 8.000,01 e R$ 10.000 e um reajuste fixo de R$ 490 para quem recebe acima de R$ 10.000.

O tíquete-alimentação não teria correção pela inflação e seria mantido em R$ 17,40 – o que acarretaria em perda no poder de compra do benefício. O piso salarial proposto teria reajuste de 5,65%, passando de R$ 1.680 para R$ 1.775 para jornadas de cinco horas diárias. O auxílio-creche passaria de R$ 371 para R$ 391 mensais. As demais cláusulas econômicas seriam reajustadas em 5,44%.
Com a rejeição em assembleia, o SJPMRJ pretende agora retomar as negociações salariais com as empresas para melhorar a proposta, principalmente nas cláusulas de reajuste salarial e tíquete-alimentação, que tiveram forte rejeição da categoria nas sessões de assembleia desta terça-feira.

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