Campanha salarial: Sindicato participa de audiência de conciliação na Justiça com assessorias

O Sindicato participa na semana que vem de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) sobre a campanha salarial dos jornalistas em assessorias de imprensa. É a segunda vez que a Justiça trabalhista marca o encontro. Na primeira ocasião, em setembro último, o representante do Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação Social (Sinco) faltou, apesar de ter sido previamente avisado, e culpou a greve que ocorria à época nos Correios.
A convenção coletiva das assessorias de imprensa está em aberto desde 2012 por conta de impasses com as empresas. Desde 2013, a diretoria do Sindicato tem forçado os patrões a negociar. Antes de ir a dissídio, o Sinco já participou de mesas redondas no Ministério do Trabalho e foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
O impasse criado pelas empresas também persiste nos demais segmentos da categoria dos jornalistas em campanha salarial. Em jornais e revistas, o sindicato patronal até hoje não apresentou contraproposta que contemple o respeito ao piso conquistado em lei estadual (R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas). A promessa de adequar a proposta ao que manda a lei foi feita na última rodada de negociações, no fim de setembro.
Já em rádio e TV, o Sindicato aguarda o julgamento do dissídio na Tribunal Regional do Trabalho. A campanha salarial de radiodifusão foi parar na Justiça por conta de polêmica a respeito do piso salarial, que os patrões pressionam para que seja inferior ao da lei. No fim de agosto, parecer do Ministério Público do Trabalho (MPT) entregue à Justiça recomenda decisão pelo piso da lei estadual e a concessão de reajuste inflacionário (7,13%) com 1% de aumento real.