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quinta-feira, abril 25, 2024
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Centrais sindicais realizam paralisação nacional nesta quinta (22/09) contra as reformas trabalhista e previdenciária

Contra as reformas trabalhista e previdenciária, as centrais sindicais se uniram para realizar nesta quinta-feira (22/09) o Dia Nacional de Paralisação Rumo à Greve Geral – Nenhum Direito a Menos. Com piquetes e protestos previstos em todo o país, diversas categorias profissionais vão denunciar os abusos cometidos pelas elites empresariais e pelo governo de Michel Temer – que avançam com apetite sobre os direitos históricos dos trabalhadores brasileiros.
Tanto é assim que vários projetos de retirada de direitos já tramitam no Congresso Nacional, entre eles, o PLC 30, que autoriza a universalização dos contratos precários ao permitir a terceirização das atividades-fim; o PL 4193, que autoriza a prevalência do negociado sobre o legislado; e o PL 427, que institui a negociação individual entre empregado e empregador, fragilizando a negociação coletiva.
Os jornalistas também sofrem com essa onda de retrocessos. A categoria tem enfrentado dificuldades na negociação de convenções e acordos coletivos em patamares justos. De acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), as campanhas salariais por todo o país não avançam por recusa das empresas em negociar ou por propostas de reajuste que vão de zero a, no máximo, metade da inflação (média de 5%).
No Rio, a situação não é diferente. Além dos impasses à conclusão das negociações salariais, a categoria sofre com as demissões sistemáticas e fechamento de postos de trabalho. Na semana passada, foi anunciado o fim da sucursal carioca da Folha de S.Paulo. No início de setembro, o governo federal editou medida provisória que, na prática, desmonta a estrutura da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Mais de 30 jornalistas foram demitidos.
Em relação à cobertura jornalística em manifestações, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro faz um alerta para que toda a classe exija dos patrões o cumprimento das Recomendações de Segurança do Ministério Público do Trabalho, onde eles se comprometem em oferecer equipamentos adequados para que os profissionais desempenhem suas funções preservando sua integridade física. Não custa lembrar a importância de seguir o que preconiza o Código de Ética sobre a isenção no exercício da profissão diante desses eventos.

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